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 Resultado de uso escessivo de megahair

Por Redação

Todo mundo sabe que Naomi Campbell usa megahair, mas que os apliques causaram um estrago tão grande no cabelo "verdadeiro"  da modelo, bem, isso é novidade.

Em fotos publicadas nesta terça-feira, 29, no tabloide britânico Daily Mail, é possível ver a extensão do problema. Durante um ensaio fotográfico em Nova York para o designer Dennis Basso, a top deixou sua "careca" à mostra. Aos 40 anos - e usando megahair durante boa parte de sua carreira de modelo -, Naomi mostrou as consequências desse hábito.

Rumores dão conta de que Britney Spears, Paris Hilton e Victoria Beckham também sofrem com o mesmo problema.

Teste: Como anda a saúde do seu cabelo?

A perda de cabelo causada pelo uso excessivo de megahair é chamada de alopecia de tração. "A tração, ou seja, a força exercida sobre a raiz dos fios, faz com que eles se afrouxem na raiz. A queda de cabelo também pode ocorrer devido à inflamação do folículo capilar, que fica na derme profunda e é de onde nasce a raiz do cabelo. Esta inflamação ocorre quando há tração intensa e frequente dos fios, como é o caso do megahair usado constantemente", explica a dermatologista Osvania Maris Nogueira.

A médica faz, ainda, um alerta: "A alopecia de tração pode acometer, inclusive, crianças. Algumas mães costumam sempre fazer rabos de cavalo nas filhas, puxando os cabelos com muita força para trás, tencionando a raiz. Quando isso acontece, pode ocorrer a queda de cabelo na região frontal do couro cabeludo, deixando a criança com aquele aspecto de testa grande".

A cura da alopécia de tração consiste em parar de tencionar os fios de cabelo, para que novos possam nascer, e seguir os aconselhamentos do seu dermatologista.




2º  BELEZA DOS FI OS


Muita gente não sabe, mas a beleza dos fios capilares está diretamente ligada à saúde do couro cabeludo. Tudo porque essa região da cabeça possui uma proteção natural, composta de glândulas que hidratam e mantém a elasticidade dos fios. Quando essas glândulas não funcionam direito, o resultado são cabelos sem vida.
O couro cabeludo possui uma proteção natural chamada manto hidrolípidico. É uma espécie de filme composto por glândulas sebáceas, produtoras de oleosidade, e por glândulas sudoríparas, que produzem suor. Tal combinação mantém a pele protegida, lubrificada e os fios flexíveis e brilhantes, afirma a
dermatologista.
O desequilíbrio entre estas duas glândulas resultam em cabelos oleosos ou ressecados. Lavar os cabelos adequadamente e usar produtos específicos são medidas fundamentais para evitar esses tipos de problema. Veja abaixo algumas dicas para manter a saúde de seu couro cabeludo.
- Use sempre xampu e condicionador adequados ao seu tipo de cabelo.
- Não há contra-indicação de lavagem diária dos cabelos, desde que não se comprometa o manto lipídico.
- Evite banho com água quente, pois ela abre as cutículas do fio. Prefira água morna ou fria.
-Não use xampu demais. O excesso do produto pode provocar irritação, descamação e até queda dos fios.
-Enxágue bem os cabelos para retirar o excesso de xampu e condicionador.
- Evite pentear os cabelos quando eles estiverem molhados, pois existe maior risco de quebra.
-Evite passar as mãos nos cabelos constantemente, principalmente os oleosos.
-A alimentação é um fator importante para manter a beleza dos fios. Procure comer alimentos protéicos (carne, leite e ovos) e ricos em vitaminas do complexo B (cereais integrais, peixe, frutos do mar e vegetais), pois eles ajudam a nutrir o couro cabeludo0







3º Estresse em cabelos



Traumas e estresse podem desencadear a queda de cabelos em uma determinada área. A chamada alopécia areata é uma doença autoimune, ou seja, o organismo ataca a si próprio. Neste caso, o fio de cabelo. Segundo Agnaldo Augusto Mirandez, dermatologista e diretor
                                                       
   Uma pessoa saudável perde em média 100 fios de cabelo
por dia. Parece muita coisa, mas é tão natural que não percebemos. Porém, o que acontece quando nossos cabelos caem mais do que deveriam? Perdê-los não é só para pais e avôs. Mulheres no limite das emoções podem ser vítimas deste mal que mexe diretamente com a feminilidade. Leia mais sobre estresse...Na pagina ao lado .
da Clínica Perfetta (SP), suas causas são desconhecidas, mas sabe-se que elas têm raízes genéticas e emocionais.
A queda dos fios, que pode acontecer em qualquer lugar do corpo, costuma ser desencadeada por traumas. Tanto aqueles emocionais quanto os físicos, como uma verminose. Luís Eduardo Pascoal, dermatologista da clínica Skin Care (SP), explica que a queda é localizada e total. Também é rápida e em poucas semanas pode se formar uma falha onde só o que se vê é uma pele totalmente saudável. “A pele de onde cai o pelo continua com sua aparência normal, indício de que a doença não tem nada a ver com a pele”, afirma Pascoal.
“Tive alopécia na época em que treinava todos os dias e sonhava em ser a melhor no esporte que praticava. Passei muito tempo da minha adolescência com quedas constantes dos fios e feridas no couro cabeludo. Até que, ao ir à cabeleireira, ela encontrou uma área grande – ainda bem que escondida – já com considerável perda de cabelo. Fui à dermatologista e fiz um tratamento longo com injeções na área afetada, muitos remédios e vitaminas. O estresse das derrotas nos torneios, que sempre fazem parte do esporte, causou o aparecimento da doença. Aprendi da pior maneira o preço que se paga por deixar o estresse comandar a sua vida”, conta T. N., 30 anos.
Mirandez conta que o tratamento, geralmente feito à base de cortisona, vitaminas e substâncias que estimulam o crescimento dos fios, começa a dar resultados a partir do primeiro mês, quando o fio novo começa a despontar. “Inicialmente, o cabelo nasce branco, mas logo retoma sua forma normal”, completa Luís Pascoal.
Agressão aos fios
O cabelo de algumas pessoas não cai, é arrancado. Quem sofre de tricotilomania controla a ansiedade e o nervosismo puxando cabelos e pelos. Por isso, a doença também é conhecida como a mania de arrancar cabelos. Em casos mais graves, a paciente chega a ficar com falhas grandes, deixando o couro cabeludo à mostra. A doença costuma atingir mais as mulheres do que os homens.
Arrancar os cabelos se transforma em um impulso incontrolável. Pascoal explica que, nesses casos, o paciente sempre é encaminhado para um psiquiatra, já que a tricotilomania costuma ser desencadeada por um grande estresse ou trauma. A psiquiatra Silvana Forelli explica que o tratamento costuma ser feito por meio de terapias comportamentais e antidepressivos. “Para os pacientes que não respondem aos tratamentos, várias abordagens alternativas são propostas, como o uso de neurolépticos e de estabilizadores do humor”, completa a psiquiatra.
Essas mulheres costumam sentir muita vergonha e culpa, pois têm consciência de que o que fazem não faz sentido. Isso afeta diretamente a autoestima e o convívio social da pessoa. Silvana Forelli lembra que a vergonha da doença pode atrasar a procura pelo tratamento: “Em estudo com pacientes tricotilomaníacos, foi observado que 40% deles nunca haviam sido diagnosticados e que 58% nunca haviam sido tratados”.
“Tenho tricotilomania desde os 12 anos, após presenciar meu pai tentar o suicídio. Hoje estou com 26. Na primeira crise, fiquei praticamente sem cabelos acima da nuca. Foi um choque na família, mas depois de muita conversa melhorei e o cabelo cresceu. Nessa época, não ia nem ao cabeleireiro. Não tinha vaidade nenhuma por vergonha. Depois dessa crise, parei completamente até engravidar aos 18 anos, quando não consegui mais parar. Descontei a ansiedade e o medo nessa doença. Na minha terceira gravidez, arranquei até os cílios. Já fiz tratamentos psiquiátricos. Ajudou bastante, mas não consigo parar, mesmo tomando remédios para ansiedade. Meus namorados sempre me criticaram por isso, mas nunca escondi”, conta Danielly Tiepo da Silva, de Campo Mourão (PR).
Queda difusa

Outra doença, chamada eflúvio telógeno, também pode levar à queda de cabelos. Diferentemente da alopécia areata, os fios caem difusamente e não em locais específicos. O ciclo de vida do cabelo é dividido em três fases, sendo uma delas o telógeno, que é quando o fio cai. “Existe uma época em que vários fios estão nesta fase. Eventos e agressões, como água muito quente na hora do banho, secador de cabelo e estresse, podem fazer os fios chegarem mais rapidamente nela”, diz Pascoal.
Dietas radicais também podem prejudicar as madeixas. Uma deficiência no estoque de ferro no organismo pode levar os fios mais rapidamente à fase telógena. “Em uma dieta restritiva, sem o acompanhamento de um nutricionista, cabelos e unhas são os primeiros a se manifestarem”, esclarece o médico. Assim como na alopécia areata, a pele continua saudável.
A prevenção é diferente para cada causa de eflúvio telógeno, mas algumas dicas como manter uma alimentação saudável e evitar agressões externas aos fios valem para todo mundo. Portanto, não lave os cabelos com água muito quente e fique longe do secador. Na hora de prendê-lo com elásticos, tome cuidado para não apertar muito e acabar enfraquecendo o fio.
O tratamento é feito com vitaminas e xampus que atrasam o início da fase telógena e mantém os cabelos onde eles devem ficar por mais tempo. Ele volta a crescer como era antes, não fica mais fino e nem mais ralo.
Equilíbrio emocional

O acompanhamento psicológico é fundamental em todas as doenças citadas até agora nesta matéria. “Os pacientes deverão ter um acompanhamento psicoterápico para conseguirem lidar com o trauma que foi a causa”, explica Silvana Forelli, psiquiatra do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP). Ela adiciona que, além de tudo, doenças deste tipo produzem alterações psicológicas,pois trazem prejuízos à autoimagem.
Quando a genética fala mais alto...
A emoção não é a causa desta doença que também envolve a queda dos fios, mas sim a genética. Já que é possível prevenir, por que não saber se poderá desenvolver ou não o mal? Acabou de chegar ao Brasil um teste que indica a probabilidade de alguém desenvolver a alopécia androgenética (calvície), que atinge 25% das mulheres de todo o mundo. Enquanto os homens podem acabar totalmente calvos. no caso delas o cabelo costuma ficar mais ralo.
O Teste HairDX avalia a predisposição genética para a calvície. “Com o teste, é possível detectar a probabilidade da calvície ainda quando não há perda capilar e quando é possível fazer vários tipos de tratamentos tópicos e orais, menos invasivos do que o transplante capilar”, explica Arthur Tykocinski, médico pesquisador da empresa Derma Genoma, representante da HairDX no Brasil.
Cuide-se!
Luis Eduardo Pascoal lembra que perder muitos fios não é normal e deve ser investigado. “Várias doenças podem causar queda de cabelo. O diagnóstico que leva ao estresse como causa é sempre a minha última opção, porque não temos um exame que diga: estresse agudo. Primeiro, excluo todas as outras possibilidades " conclui.






 4º  Cuide da saúde de seus pés


 Micose de unha
        Saúde das unhas
   Como anda a saúde da suas unhas? Se você ficou em dúvida sobre o que responder, talvez esteja na hora de reparar um pouco mais nesta parte do corpo. As unhas das mãos e pés estão constantemente expostas a fungos que podem causar infecções como a micose de unha, comprometendo sua saúde e sua aparência, além de causar constrangimentos. Entenda melhor esse problema conferindo as respostas da dermatologista Alessandra Nogueira para as dúvidas mais comuns a respeito desse assunto.
  O que é micose de unha?
A micose de unha é o nome popular da onicomicose. Trata-se de uma infecção causada por fungos que desfigura e, muitas vezes, destrói por completo a unha. Os fungos, uma vez alojados, crescem e se alimentam da queratina, a proteína que compõe a superfície das unhas, causando a mudança na aparência.
  Como se contrai essa infecção?
 A contaminação por esses fungos geralmente está relacionada a fatores externos, pois os fungos causadores do problema crescem em ambientes escuros, úmidos e fechados. Como exemplo de situações favoráveis ao aparecimento da micose de unha, pode-se citar o uso contínuo de sapatos fechados e apertados, higiene inadequada e situações que impeçam a respiração das unhas. O contato com o fungo em ambientes como vestiários, praia e piscinas também pode levar ao problema.
 Além dos fatores externos, deficiências no organismo ou outras patologias podem contribuir para o surgimento da micose?
 Sim. A micose de unha também pode afetar pacientes de doenças crônicas, como o diabetes ou o HIV, e indivíduos com problemas circulatórios que têm diminuição no fluxo de sangue nos dedos dos pés.
 Como posso reconhecer uma micose de unha?
 De maneira geral, esse tipo de micose faz com que a unha fique amarela ou marrom, grossa e de tamanho aumentado. Outro sintoma muito comum é o mau cheiro, proveniente dos resíduos acumulados debaixo da unha, especialmente nas laterais e nas dobras. A observação das unhas é importante, mas o dermatologista deve ser consultado para o correto diagnóstico.
  A unha com micose pode vir a cair?
Sim. A micose é uma infecção que persiste por muito tempo. Quando não tratada, a unha pode esmigalhar-se gradualmente e cair ou ficar tão grossa que o dedo do pé afetado passa a provocar incômodo ou dor dentro dos sapatos.
   Nos pés, quais são os dedos mais atingidos?
 Existe uma probabilidade maior das unhas do hálux (dedo maior) e do dedo mínimo (menor) desenvolverem os fungos que causam micose. Não há comprovação científica, mas podemos associar a maior freqüência de casos nestes dedos pelo fato de estarem constantemente expostos aos traumas da fricção das laterais dos sapatos.
  Pode haver transmissão de fungos entre unhas?
 Sim. A micose de unha pode se espalhar, o que eleva a atenção que se deve ter com alicates e lixas. Nos pés, simples situações como caminhar descalço na chuva ou em vestiários podem ocasionar a contaminação e a proliferação do fungo causador da micose. Por isso, é muito comum a doença em pés de atletas.
 Que prevenções podem ser tomadas para se evitar a micose da unha?
São cuidados simples, mas que podem fazer a diferença na saúde das unhas em geral:
  • evite andar descalço em vestiários e pisos úmidos;
  • evite o uso de meias de tecido sintético;   
  • troque de meias diariamente;
  • não divida toalhas, luvas e calçados com outras pessoas;
  • não permaneça muito tempo com o mesmo calçado (é indicado não usar por dois dias seguidos);
  • coloque os calçados para arejar após o uso;
  • mantenha as unhas dos pés sempre aparadas;
  • utilize apenas acessórios esterilizados ao freqüentar a manicure e pedicure.
   Ao notar os sintomas, qual profissional de saúde devo procurar?
 O dermatologista é o profissional mais indicado. É ele quem irá examinar as unhas afetadas e dar o diagnóstico correto. O tratamento é longo, por isso, quanto mais cedo começar a tratar o problema, melhor.
Sendo o tratamento longo, qual a melhor opção em medicação?
 O tratamento dura cerca de 6 a 8 meses, daí a necessidade de um produto que combine custo-benefício e comodidade de aplicação, como o cloridrato de amorolfina, que requer apenas uma aplicação semanal. Costuma agradar ao público masculino, por ser incolor e sem brilho, e às mulheres, por permitir a aplicação de esmalte cosmético posteriormente. Um único frasco permite tratar por 6 meses até 3 unhas acometidas pela doença, tempo mais do que suficiente para se livrar da micose.